Comecei a reparar: todo dia surgia mais uma “autoridade do digital”. Mais um perfil com frases de efeito, dicas genéricas e uma promessa embalada em carrossel.
Só que alguma coisa não estava fazendo sentido.
Por que alguns perfis crescem rápido, formam comunidades engajadas e se tornam referência no nicho, enquanto outros…, ficam girando em torno de si mesmos, sem rumo?
Foi aí que caiu a ficha.
No meio de tanto conteúdo, o que conecta de verdade é a marca. Não o logo. Não a arte, as cores ou alguma foto impecável. Mas a história, os valores, o jeito de pensar e agir que faz as pessoas olharem e dizerem: “eu confio nessa pessoa”.
E isso, meu amigo(a), se chama marca pessoal.
Você já tem uma marca, mesmo sem perceber
Sim, você já tem uma marca. A pergunta é: ela está clara, forte e memorável?
A sua marca pessoal é o que os outros pensam, sentem e falam de você quando você não está na sala — ou, no caso, quando estão rolando o feed. E no digital, onde a atenção vale mais que ouro, ser lembrado por algo verdadeiro virou um superpoder.
E se você é empreendedor digital, tem uma startup ou sente que sua empresa ainda não encontrou seu lugar no mercado, construir uma marca pessoal forte é o melhor investimento que você pode fazer agora.
Autenticidade vende
Não mentir pra você: a gente tenta seguir fórmulas prontas, parecer mais profissional, falar bonito, encaixar no feed, mas e o resultado? Um conteúdo sem alma, que não conectava com ninguém.
Tente postar um conteúdo contando um erro que cometeu com um cliente ou com um trabalho e como aprendeu com aquilo.
É bem capaz que você receba comentários no Inbox falando: “Me vi em você.” ou “Estou passando pela mesma dificuldade. Me ajuda?”
Isso é gente querendo conversar, não comprar. E isso é branding.
A verdade é que as pessoas querem seguir pessoas. Pessoas que erram, aprendem, compartilham. Que têm um ponto de vista.
Marca pessoal forte começa de dentro pra fora
Não adianta escolher cor, slogan e fonte sem saber quem você é. E principalmente: o que você defende.
Antes de abrir o Canva, responda de verdade:
- O que te move?
- Qual transformação você quer causar nas pessoas?
- Qual dor do seu público você resolve — de um jeito que só você faria?
Quando você se posiciona a partir disso, tudo muda.
Você não precisa mais gritar. As pessoas passam a te escutar.
Posicionamento não é sobre ser o melhor. É sobre ser o único.
Tem gente que acha que posicionamento é sobre dominar o mercado. Mas, na real, é sobre ocupar um espaço único na mente das pessoas.
É sobre ser lembrado por algo que só você representa.
Você pode ser:
- A marca que traz leveza pra um tema técnico.
- A pessoa que fala de negócios como quem conversa no café.
- A startup que simplifica o complexo.
O que você não pode ser? Genérico. Invisível. Repetível.
Sempre conte histórias
Quem constrói marca forte entende uma coisa: dados informam, histórias transformam.
A gente se conecta por emoção, não por lógica.
Você pode falar sobre “autoridade no digital” ou pode contar do dia em que um post seu gerou a oportunidade que mudou seu negócio.
Pode dar dicas do quanto cresceu com seu branding ou compartilhar o medo que sentiu ao gravar seu primeiro story — e como isso humanizou sua marca.
As pessoas não querem mais gurus. Elas querem espelhos.
Escolha um lugar pra habitar e ser encontrado
Você não precisa estar em todas as redes. Mas precisa estar de forma intencional em pelo menos uma.
Talvez seu lugar seja o Instagram, onde o visual conta muito. Ou o LinkedIn, se o seu público é mais corporativo. O importante é que, onde você estiver, seja você com clareza, e com frequência.
Frequência > Fórmula
Não é sobre o post perfeito.
É sobre aparecer com consistência, compartilhar o que você acredita, criar diálogo com quem te acompanha.
Marca pessoal é uma construção diária, feita de pequenos tijolos: um comentário, um insight, um erro compartilhado, uma conquista celebrada com quem te segue.
E um dia, quando menos esperar, alguém vai te chamar de referência — e você vai perceber que já é marca há muito tempo.
Conclusão:
Quem não se posiciona, desaparece
Se você chegou até aqui, talvez esteja se perguntando: “Será que eu consigo construir uma marca pessoal forte no digital?”
A resposta é: sim. E você já começou.
Começou quando decidiu não apenas vender, mas se conectar. Quando entendeu que branding é mais sobre ser fiel a quem você é do que tentar parecer alguém que você não é.
A boa notícia? O jogo não é sobre ter milhões de seguidores. É sobre construir uma presença que atrai os certos — e deixa claro por que você é único(a).
Agora me conta: qual é a história que só você pode contar?

Doug Calebe
Este conteúdo foi desenvolvido por mim, especialista em branding, com suporte de ferramentas de Inteligência Artificial para aprimoramento de estrutura, clareza e SEO — sempre com revisão e curadoria humana. Acredito na transparencia e responsabilidade em promover o conteúdo para gerar valor a pessoas.